Famílias da Comunidade Capelinha de São José, localizada na zona rural de Mutuípe, têm ampliado a renda com a produção de beijus, biscoitos e o processamento de frutas, por meio da filiação à Cooperativa Coopeipe. A organização garante o escoamento da produção e proporciona o a políticas públicas voltadas à agricultura familiar.
A atividade é liderada por mulheres e jovens que atuam na fabricação de sequilhos e beijus, além do cultivo de frutas tropicais. A Coopeipe, sediada no próprio município, compra os produtos, realiza o processamento e comercializa as polpas em mercados da região e programas institucionais, como o da alimentação escolar.
Maria Damiana de Sousa Almeida, representante da Associação dos Agricultores Familiares da Comunidade Capelinha de São José, afirma que a atuação da cooperativa mudou a realidade local. Segundo ela, o trabalho coletivo tem gerado renda, possibilitando o retorno de moradores que haviam migrado para grandes centros urbanos e a permanência de jovens na comunidade.
A Coopeipe viabiliza o o à assistência técnica, extensão rural, capacitações, transporte e infraestrutura para agroindustrialização. A associação produtiva recebe apoio de políticas públicas que fortalecem a base produtiva e a organização dos agricultores familiares.
Com a instalação de uma agroindústria de processamento de frutas em Amargosa, entregue em 2025 pelo Governo do Estado da Bahia por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a Coopeipe ou a ampliar a produção de polpas. A estrutura inclui equipamentos para higienização, beneficiamento e conservação em câmaras frias, além de veículos para coleta e distribuição.
Mais de 300 famílias foram beneficiadas com a iniciativa, que transforma frutas antes desperdiçadas em produtos comercializáveis. A cooperativa produz polpas de goiaba, manga, acerola e outras frutas cultivadas nas propriedades familiares.
A agricultora Jamine Sousa Costa destaca que o apoio técnico e o escoamento da produção são essenciais para a permanência da família na zona rural. A renda obtida com a fabricação de biscoitos contribui para sustentar o núcleo familiar e manter os vínculos com a comunidade.
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