Pesquisadores Robert Keohane e Joseph Nye abordam o declínio da hegemonia americana sob o presidente Donald Trump como risco à ordem internacional baseada na interdependência 3h465o

O fim do “longo século americano”, como definiu o editor Henry Luce em meados do século XX, pode estar em curso sob a liderança de Donald Trump. Essa é a análise desenvolvida pelos renomados acadêmicos Robert O. Keohane e Joseph S. Nye, Jr. no artigo intitulado “O Fim do Longo Século Americano – Trump e as fontes de poder dos EUA”, publicado na revista Foreign Affairs no dia 2 de junho de 2025.
Artigo publicado em 02/06/2025 na Foreign Affairs analisa os impactos da política externa de Donald Trump sobre o poder dos EUA e a ordem internacional baseada na interdependência.

Domingo, 08/06/2025 — O artigo “The End of the Long American Century: Trump and the Sources of U.S. Power”, assinado por Robert O. Keohane e Joseph S. Nye, Jr., publicado na edição de julho/agosto de 2025 da revista Foreign Affairs, apresenta uma análise crítica sobre o segundo mandato do presidente Donald Trump e seus impactos na projeção global dos Estados Unidos. O texto foi publicado em 2 de junho de 2025 e representa uma síntese do pensamento dos autores sobre poder e interdependência, abordando também o legado intelectual de Nye, falecido durante a finalização do ensaio.

A reportagem examina o conteúdo do artigo, destacando seus principais argumentos sobre as estratégias de poder adotadas por Trump e as consequências para a liderança global americana.

A doutrina Trump e a interdependência assimétrica 126w5a

Keohane e Nye, autores da obra seminal Poder e Interdependência: Política Mundial em Transição (1977), retomam o conceito de interdependência assimétrica para analisar as ações do segundo mandato de Trump. O presidente norte-americano, segundo os autores, tem aplicado tarifas, coações e sanções contra parceiros comerciais, acreditando que a dependência de outros países em relação ao mercado americano confere vantagem estratégica a Washington.

“Trump lamenta o déficit comercial com a China, mas também parece entender que esse desequilíbrio dá a Washington uma enorme vantagem sobre Pequim”, afirmam os autores.

Eles observam que a assimetria comercial — com maior dependência dos parceiros em relação aos EUA — oferece, de fato, capacidade de barganha, mas sua utilização desmedida compromete relações de longo prazo.

O soft power como vítima do populismo 723j

Para Keohane e Nye, a maior fragilidade da política externa de Trump reside no desprezo pelo soft power — a capacidade de um país atrair e influenciar por meio de valores, cultura e instituições.

“Trump está ignorando uma fonte fundamental da força americana. A longo prazo, é uma estratégia perdedora”, alertam, lembrando que o prestígio dos EUA historicamente derivou tanto de seu poder militar quanto de sua imagem como nação aberta, democrática e confiável.

Ao ameaçar aliados históricos, retirar-se de instituições multilaterais, cortar financiamento à ciência e enfraquecer a atuação de agências como a USAID, Trump mina pilares centrais do poder brando americano. Essas ações, segundo os autores, transformam os EUA de referência moral para o mundo em ator desconfiável e agressivo.

Globalização como alvo e bode expiatório 571840

A crítica à globalização ocupa papel central na retórica populista de Trump, que a associa à perda de empregos e indústrias nos EUA. Contudo, os autores alertam que as medidas adotadas pelo governo atacam justamente os aspectos benéficos da interdependência internacional, enquanto ignoram as causas estruturais das transformações econômicas, como a automação e a mudança tecnológica.

Keohane e Nye citam o economista David Ricardo e a teoria das vantagens comparativas para defender o comércio internacional como motor do crescimento norte-americano nas últimas décadas. “O ataque de Trump à globalização enfraquece os Estados Unidos”, concluem.

Interdependência inevitável: meio ambiente, ciência e migrações 2o3k54

O artigo também aborda os “problemas sem aporte”, como mudanças climáticas e pandemias, que exigem cooperação transnacional. A recusa do governo Trump em participar de ações coletivas, bem como os cortes em ciência e educação, são vistos como “feridas autoinfligidas” que reduzem a capacidade de liderança dos EUA em temas globais.

Os autores apontam ainda que as redes científicas e os fluxos migratórios, historicamente benéficos à economia americana, estão sob ataque político, o que compromete a renovação da força produtiva e a competitividade do país.

O legado democrático sob risco 6s1l3j

A crítica mais contundente se refere ao desmonte das instituições que promovem os valores democráticos. O fechamento de departamentos dedicados aos direitos humanos no Departamento de Estado e o enfraquecimento da política externa baseada em valores são, segundo os autores, sinais de uma regressão que empobrece o soft power norte-americano.

Keohane e Nye sublinham que a interdependência não pode ser desfeita. Ao tentar reverter o processo global com base em estratégias unilaterais e coercitivas, Trump estaria apostando não na força dos EUA, mas em sua própria fraqueza — enfraquecendo a ordem que mais beneficiou os americanos desde 1945.

Principais categorias e dados destacados: 413h2p

1. Interdependência assimétrica e política comercial

  • Trump utiliza a dependência dos países ao mercado americano como ferramenta de coerção.

  • Os EUA mantêm relações comerciais altamente assimétricas com:

    • China (3:1 em exportações/importações);

    • México e ANAS (acima de 2:1);

    • Japão (1,8:1), União Europeia (1,6:1), Coreia do Sul (1,4:1);

    • Canadá (1,2:1 – mais equilibrado).

  • O uso de tarifas como instrumento de barganha se baseia na vulnerabilidade dos parceiros comerciais.

2. Hard power x soft power

  • Poder coercitivo: uso de ameaças, sanções e força militar.

  • Poder brando: atração cultural, reputação internacional, cooperação científica e diplomacia pública.

  • Trump reduz o soft power ao:

    • Fragilizar alianças tradicionais;

    • Retirar apoio à USAID e Voz da América;

    • Enfraquecer normas multilaterais.

3. Globalização e migração

  • Trump adota retórica antiglobalista, associando comércio e migração à perda de empregos.

  • Para os autores, globalização gerou benefícios históricos aos EUA:

    • Aumento da produtividade;

    • Inovação tecnológica;

    • Atratividade para imigrantes qualificados.

  • Barreiras comerciais e migratórias comprometem a capacidade inovadora do país.

4. Mudanças climáticas e cooperação internacional

  • Retirada dos EUA do Acordo de Paris e desinvestimento em ciência climática.

  • Negação da interdependência ecológica compromete a liderança dos EUA diante de crises como:

    • Aquecimento global;

    • Pandemias, como a COVID-19;

    • Catástrofes naturais intensificadas.

5. Soft power e valores democráticos

  • Soft power foi sustentado por:

    • Cultura americana;

    • Direitos humanos;

    • Sistema político aberto à dissidência.

  • O governo Trump:

    • Encerra programas do Departamento de Estado voltados aos direitos humanos;

    • Enfraquece o compromisso com instituições democráticas liberais;

    • Dificulta o de estudantes estrangeiros a universidades americanas.

6. Apostas equivocadas na política externa

  • Trump aposta no isolamento e no poder coercitivo.

  • Ignora que a liderança global requer redes, normas e instituições duradouras.

  • Para Keohane e Nye, a estratégia representa uma ruptura com os fundamentos do “século americano”.

Declínio estratégico evitável 632yx

Segundo os autores, a interdependência é inevitável e estruturante para o poder dos EUA. Trump, ao enfraquecer alianças, rejeitar a cooperação multilateral e ignorar o papel do soft power, coloca em risco a ordem internacional e a posição estratégica americana.

“Trump se concentra tanto nos custos da carona dos aliados que negligencia o fato de que os Estados Unidos podem dirigir o ônibus — e, portanto, escolher o destino e a rota”, afirmam.

Quem é Robert O. Keohane 1ro55

Robert O. Keohane é um dos mais influentes teóricos das Relações Internacionais do século XX e início do século XXI, notabilizado por sua contribuição ao desenvolvimento da escola neoliberal institucionalista dentro da teoria das relações internacionais. Nascido em 3 de outubro de 1941, nos Estados Unidos, Keohane construiu sua carreira acadêmica com sólida formação em ciência política, obtendo seu doutorado pela Universidade de Harvard em 1966.

Formação e trajetória acadêmica 4w1i42

Keohane lecionou em algumas das principais universidades norte-americanas, incluindo Stanford, Brandeis, Harvard, Duke e Princeton, onde atuou como professor de Ciência Política e como diretor de programas acadêmicos. Ao longo da carreira, esteve profundamente engajado nos debates sobre ordem internacional, instituições multilaterais e cooperação global.

Obra e contribuições teóricas 6i6r26

Sua obra mais reconhecida é o livro “After Hegemony: Cooperation and Discord in the World Political Economy” (1984), no qual Keohane argumenta que a cooperação internacional é possível mesmo na ausência de um hegemon, desde que existam instituições internacionais que reduzam custos de transação, aumentem a transparência e estabeleçam padrões de comportamento.

Juntamente com Joseph S. Nye, Keohane foi coautor da obra seminal “Power and Interdependence” (1977), que introduziu o conceito de interdependência complexa, contrapondo-se ao realismo clássico ao demonstrar que o poder militar não é o único instrumento relevante nas relações entre os Estados. A dupla propôs uma abordagem mais sofisticada da análise internacional, com ênfase em redes institucionais, regimes e atores não estatais.

Keohane também foi editor da influente revista acadêmica International Organization, ampliando o escopo e o prestígio da publicação dentro da disciplina.

Influência e legado n1h6h

Considerado um dos fundadores da corrente neoliberal institucionalista (ou liberalismo institucional), Keohane foi decisivo para o avanço de abordagens que conciliam uma visão realista do sistema internacional com a crença na importância de normas e instituições. Suas ideias ajudaram a moldar debates sobre governança global, regimes internacionais e multilateralismo, sobretudo após o fim da Guerra Fria.

Ao longo da carreira, Keohane recebeu diversas distinções acadêmicas, incluindo prêmios da American Political Science Association e da International Studies Association. Seu trabalho continua a ser referência obrigatória para estudiosos das dinâmicas internacionais contemporâneas.

Linha do tempo das principais obras de Robert O. Keohane 6o675z

1971 – “Transnational Relations and World Politics” (com Joseph Nye, eds.) 2s2s32

  • Contexto: Introdução da análise de atores não estatais nas relações internacionais.

  • Contribuição: Enfatiza que as interações internacionais não se restringem aos Estados e que empresas, ONGs e organizações transnacionais afetam a política global.

1977 – “Power and Interdependence: World Politics in Transition” (com Joseph S. Nye) 3k385n

  • Conceito-chave: Interdependência complexa.

  • Contribuição: Obra seminal que contrapõe o realismo ao demonstrar que as relações internacionais incluem múltiplos canais de interação, com ênfase em cooperação, economia e instituições.

  • Impacto: Fundadora do neoliberalismo institucionalista como alternativa ao realismo estrutural.

1984 – “After Hegemony: Cooperation and Discord in the World Political Economy” 6p5tf

  • Tese central: A cooperação entre Estados é possível mesmo sem hegemonia, desde que existam instituições internacionais eficazes.

  • Conceitos-chave: Regimes internacionais, economia política global, institucionalismo neoliberal.

  • Legado: Crítica direta à visão realista de que a ordem depende exclusivamente de um hegemon (inspirado em Robert Gilpin e Charles Kindleberger).

1989 – “International Institutions and State Power: Essays in International Relations Theory” w60s

  • Coletânea de ensaios em que Keohane defende que instituições podem modificar o comportamento dos Estados ao influenciar incentivos e restrições no sistema internacional anárquico.

2001 – “Deg Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research” (com Gary King e Sidney Verba) 32644

  • Contribuição metodológica: Embora voltado à ciência política em geral, o livro promove a rigorosa aplicação do método científico em pesquisas qualitativas, influenciando a metodologia das RI.

2009 – “Power and Interdependence in a Partially Globalized World” 3va59

  • Atualização conceitual do trabalho de 1977, revisando os limites e o alcance da globalização e da interdependência.

2011 – “The Regime Complex for Climate Change” (com David G. Victor) 6a1i

  • Tema: Governança ambiental global.

  • Conceito-chave: Complexos de regimes – sobreposição de instituições que regulam temas específicos como as mudanças climáticas.

Autoridade central na teoria liberal 1k5l1d

Robert O. Keohane consolidou-se como autoridade central na teoria liberal institucionalista, influenciando debates sobre governança global, coerência institucional e a possibilidade de cooperação em ambiente anárquico. Sua obra ultraa a teoria para influenciar o desenho de políticas internacionais e o funcionamento de organismos multilaterais como ONU, OMC e FMI.

Quem é Joseph Nye 3k413w

Joseph Nye formou-se em Ciências Políticas na Universidade de Princeton (1958), obteve bolsa Rhodes para estudos em Oxford e concluiu o Ph.D. em Harvard (1964), onde também construiu a maior parte de sua carreira docente. Foi reitor da John F. Kennedy School of Government em Harvard e membro influente em instituições como a Trilateral Commission e o Council on Foreign Relations.

Além da carreira acadêmica, atuou em postos estratégicos do governo dos EUA. Serviu como:

  • Presidente do Conselho Nacional de Inteligência (1993–1994);

  • Assistente do Secretário de Defesa para Assuntos de Segurança Internacional (1994–1995) durante o governo Clinton, sendo responsável por temas de segurança global e proliferação nuclear.

Principais ideias e contribuições teóricas 6vr4v

Soft Power 55z64

Nye introduziu o conceito em seu livro “Bound to Lead: The Changing Nature of American Power” (1990), aprofundado em “Soft Power: The Means to Success in World Politics” (2004). O poder brando refere-se à capacidade de um país influenciar outros por meio da atração cultural, valores e legitimidade política, em contraposição ao poder duro, baseado em coerção militar ou econômica.

Interdependência complexa 343x1s

Em parceria com Robert O. Keohane, Nye coescreveu “Power and Interdependence: World Politics in Transition” (1977), obra que estabeleceu a base teórica do neoliberalismo institucionalista. Defendiam que as relações internacionais envolvem múltiplos canais de contato e cooperação, e que os Estados não operam apenas sob lógicas militares e de segurança.

Smart Power 1mz60

Nye também popularizou o termo “smart power”, que significa o uso estratégico e combinado de poder duro e brando para atingir objetivos diplomáticos. Essa ideia ganhou força durante os anos 2000, especialmente sob a presidência de Barack Obama.

Reconhecimento e legado 1g5170

Joseph S. Nye é membro da Academia Americana de Artes e Ciências e foi eleito para a British Academy. Sua obra é amplamente estudada e debatida em cursos de Relações Internacionais em todo o mundo, influenciando formuladores de políticas públicas, diplomatas e acadêmicos. Seus conceitos moldaram o entendimento contemporâneo sobre hegemonia americana, política global no século XXI e os desafios do poder em um mundo multipolar e interconectado.

Resumo biográfico 4r431s

  • Nome completo: Joseph Samuel Nye Jr.

  • Nascimento: 19 de janeiro de 1937, South Orange (EUA)

  • Formação: Princeton (BA), Oxford (MA), Harvard (PhD)

  • Principais conceitos: Soft Power, Interdependência Complexa, Smart Power

  • Instituições: Harvard Kennedy School, Departamento de Defesa dos EUA

  • Principais obras:

    • Power and Interdependence (1977, com Keohane)

    • Bound to Lead (1990)

    • Soft Power (2004)

    • The Future of Power (2011)

Linha do tempo das obras principais de Joseph S. Nye, Jr. 6qq53

1977 – Power and Interdependence: World Politics in Transition 4l1gb

Coautoria: Robert O. Keohane

  • Conceito-chave: Interdependência complexa

  • Impacto: Fundamenta o neoliberalismo institucionalista, contrapondo-se ao realismo. Argumenta que a política internacional é marcada por múltiplos canais de interação e interesses econômicos compartilhados, não apenas por rivalidades militares.

1990 – Bound to Lead: The Changing Nature of American Power 2x2m5

  • Tese central: Rejeita a tese do “declínio americano” e apresenta, pela primeira vez, o conceito de soft power.

  • Contribuição: Mostra que os Estados Unidos continuam influentes graças à sua cultura, valores e instituições, mesmo sem recorrer à coerção.

2004 – Soft Power: The Means to Success in World Politics 6z3555

  • Obra seminal: Expande e sistematiza o conceito de poder brando.

  • Enfoque: Demonstra como a capacidade de atrair e persuadir pode ser tão importante quanto a força militar ou econômica no cenário internacional.

2008 – The Powers to Lead 3d5c25

  • Tema: Liderança política e capacidade de influência.

  • Conceito-chave: Inteligência contextual — a capacidade do líder de adaptar o uso do poder ao ambiente político.

  • Aplicação: Análise de líderes políticos contemporâneos e como combinam poder duro e brando.

2011 – The Future of Power 5v2536

  • Tese: Analisa a mudança na distribuição e difusão de poder no sistema internacional.

  • Destaques:

    • Introduz o conceito de power shift: transição entre Estados (China x EUA).

    • Introduz o conceito de power diffusion: dispersão de poder para atores não estatais (ONGs, empresas, indivíduos conectados em redes digitais).

  • Relevância: Atualiza a teoria liberal institucionalista ao contexto digital e globalizado do século XXI.

2015 – Is the American Century Over? 3i3830

  • Pergunta central: Os EUA perderão a liderança global?

  • Resposta: Apesar do crescimento da China, os Estados Unidos mantêm vantagens estruturais em inovação, demografia, alianças e poder brando.

  • Síntese: Defesa da continuidade do papel hegemônico americano, mas sob novas formas de poder.

Liberal realista 295w2y

Joseph S. Nye consolidou uma visão liberal realista, na qual o poder militar continua relevante, mas deve ser equilibrado com poder simbólico, legitimidade moral e instituições multilaterais. Suas ideias moldaram a política externa dos EUA nas últimas décadas e são fundamentais para compreender os dilemas do século XXI, como cibersegurança, diplomacia pública e competição geopolítica sem confronto direto.


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