A Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Divisão de Controle Epidemiológico, da Secretaria de Saúde (SMS), intensificou nesta segunda-feira (02/06/2025) o monitoramento do Aedes aegypti nos bairros Parque Ipê e Papagaio. As ações são focadas em áreas que apresentaram Índice de Infestação Predial (IIP) superior a 1%, valor acima do limite recomendado pelo Ministério da Saúde.
Equipes de agentes de endemias retornaram aos imóveis onde foram instaladas as ovitrampas, com o objetivo de realizar a troca das paletas. O material recolhido a por secagem e análise laboratorial, que permite identificar a presença do mosquito fêmea e avaliar o nível de infestação local.
“O objetivo do estudo é verificar se há ou não a presença do mosquito fêmea naquela área. É analisado se a quantidade de ovos recolhidos na primeira paleta coincide com a segunda, ou se há uma incidência de menor período da fêmea neste local, para, então, traçar estratégias de combate à proliferação do Aedes naquela determinada área”, explicou Priscila Soares, coordenadora do Centro de Controle de Endemias.
As ovitrampas são armadilhas compostas por recipientes contendo água, levedura de cerveja e uma palheta de madeira, que simulam criadouros e atraem as fêmeas do mosquito em busca de locais para a deposição de ovos.
Dados de notificações de dengue em Feira de Santana 2rl6w
Até o dia 22 de maio, o município contabilizou 955 notificações de dengue, das quais 123 foram confirmadas. Desses casos, 24 apresentaram sinais de alarme e um evoluiu para óbito.
No mesmo período de 2024, Feira de Santana registrou 13.746 notificações, com 5.750 casos confirmados, incluindo 849 com sinais de alarme e 21 classificados como graves.
Apesar da redução expressiva no número de casos, as ações de controle seguem ativas.
“O combate ao mosquito é contínuo, mesmo sem registros expressivos de casos confirmados. Trata-se de uma ação essencialmente preventiva”, afirmou Verena Leal, chefe da Divisão de Controle Epidemiológico.
A utilização das ovitrampas permite um mapeamento mais preciso da presença do vetor, facilitando a definição de ações direcionadas como visitas domiciliares, aplicação de larvicidas e campanhas educativas nas áreas de maior risco.
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